segunda-feira, 25 de novembro de 2013

COMPARTILHO TEXTOS GENTILMENTE CEDIDOS PELO PROFESSOR CELSO ANTUNES PARA COLABORAR NA REFLEXÃO SOBRE ANÁLISE DA AVALIAÇÃO E APRENDIZADO




GLÓRIA

Extraordinária professora, grande avaliadora da aprendizagem de seus alunos.

Glória, professora em três escolas particulares de excelente padrão, como a maior parte das pessoas que conhecia adorava se avaliar. Não que fosse vaidosa, mas sabendo o valor de uma boa impressão, jamais saía de casa sem se cuidar diante do espelho, na seleção das roupas e no cuidado com calçados e tudo mais essencial a quem sempre foi elegante. Mais ainda, Glória não saia de casa sem avaliar se portas e janelas estavam trancadas, se os eletrodomésticos estavam desligados e não havia descuido das coisas no lugar que deveriam estar. Avaliava também seu automóvel, dirigia com cuidado avaliando manobras, caminhos e distâncias e, ao chegar à escola, avaliava sem nem mesmo perceber que avaliava seus diários de classe, seus livros e, é claro, seus colegas e suas amigas. Com não abria mão da importância de persistente e contínua avaliação, avaliava também seus alunos.

Nunca confundia “prova” com “avaliação”, pois sabia que a mesma era circunstancial e a avaliação atitude reflexiva, consciente e permanente. Mostrava a todos que não existe educação verdadeira que não se preocupa com o progresso de seus alunos e nesse sentido mostrava-se menos preocupada com resultados numéricos deste ou daquele e bem mais com sua evolução, ainda que lenta e progressiva, ao estudar, fazer tarefas, trabalhar em grupo, apresentar lições, enfim, participar plenamente das aulas. Orgulhava-se, sem qualquer presunção, de que não bastava ser boa professora, mas era essencial ser também uma professora completa e isso incluía avaliar continuamente e avaliar muito bem.

Para não esquecer todos os princípios de deveriam nortear a avaliação que fazia, criou algo como um acróstico, fazendo com que cada uma das cinco letras de seu primeiro nome a lembrasse dos critérios com que aferia, um a um, o progresso de seus alunos.

Por esse motivo, com a letra “G” de Glória destacava que toda avaliação deveria ser “Global” e, dessa forma, acompanhar os avanços ou recuos de cada aluno, seus interesses e suas motivações. Com a letra “L” esforçava-se muito para produzir uma avaliação “Libertadora”. Dizia sempre que “progredir é se libertar” e que não pode existir liberdade verdadeira para quem não cresce com os conteúdos conceituais que domina e os incorpora ao seu cotidiano, com as competências que na escola se aprendia para na vida exercer e para as habilidades com as quais se emoldura essas competências. Lembrava que as competências essenciais eram “saber fazer, decidir e resolver” e que estas requeriam habilidades que davam qualidade e requinte a esses verbos.

Com terceira letra de seu nome “O” Glória buscava sempre que seus critérios de avaliação fossem “Otimistas” e, por isso mesmo, buscava em todas as linguagens de seus alunos a sua prosperidade, verdadeiramente “garimpava” em suas ações nos textos, nos discursos, nas aulas, nas provas e nas lições a sempre almejada evolução. Sabia que uma avaliação Global, Libertadora e Otimista inevitavelmente desembocaria em uma avaliação “Reveladora” dessa forma contemplando a quarta letra do seu nome. Uma avaliação com essa essência buscava pontos fracos para mudar, falhas ainda que pequenas para aprimorar. Um cuidado que Glória jamais omitia era que seus alunos pudessem dispor de avaliação “Integradora” e assim olhava com cuidado a diversidade culturas da classe, a bagagem linguística que traziam e, sobretudo, sua situação de aluno novo ou antigo, integrado aos colegas ou em busca ansiosa dessa integração.

Glória jamais deixou de estudar o tema da avaliação e não havia artigo ou tese, livro ou ensaio que não buscasse procurando sempre associar cada descoberta às letras de seu acróstico. Sabia que sua avaliação era verdadeiramente “Apaziguadora” e, por isso, seus alunos a recebiam sem medo, anseio ou tensões, antes descobrindo em cada erro não a vergonha, mas a busca de acerto.

A única tristeza de Glória em seu lindo trabalho era perceber que em alguns de seus colegas a preocupação avaliadora se distanciava do cuidado pedagógico, acreditando apenas em provas e em resultados como se cada aluno representasse quase nada a mais que um bilhete de loteria.



VYGOTSKY E A SUTILEZA DO “MÁXIMO” E DO “ÓTIMO”


O “máximo” é o maior de todos. Adjetivo que qualifica aquele que não tem rival. O “’ótimo”, bem mais modesto, representa apenas o muito bom, o melhor possível.

Se me perguntarem se prefiro uma lembrança que é o “máximo” ou uma que será “’ótima”, creio que ficarei com a primeira, pois uma ótima lembrança poderá se equiparar a outras lembranças ótimas, mas jamais chegará aos pés de uma lembrança que, sendo o máximo, será inigualável, aquela que jamais poderá admitir comparações.

Mas, se existe essa hierarquia entre esses adjetivos e na mesma o máximo sempre se colocará acima do ótimo, também existe entre eles uma diferença crucial: o “máximo” é de uso coletivo e se é o maior, sempre discriminará os demais, enquanto que por sua vez o “ótimo”, pode abrigar um sentido pessoal. Meu ótimo de apetite, ou de sono, não é igual ao seu, ainda que ambos sejam satisfatórios. Se um ditador maluco impusesse um apetite máximo, obrigatório a todos, faria com que muitos fossem obrigados a se empanturrar além da conta e outros passassem fome; afinal o máximo para um não necessita ser necessariamente o máximo para outro; mas as coisas se abrandariam caso se decretasse um “apetite ótimo”, pois nesse caso, cada um consumiria as efetivas necessidades de seu corpo.

Transpostas para a sala de aula e voltadas para a avaliação da aprendizagem, ainda uma vez os conceitos de “máximo” e de “ótimo” mostram realidades diferentes. Avaliar o desempenho dos alunos por um paradigma “máximo” significa estabelecer os limites que se deseja a todos, excluindo os que não o alcançarem. É esta a essência da avaliação somativa que se vê na maior parte das escolas do país. Nessas escolas, cada nota igual expressa valor igual e assim existem notas dos alunos bons e notas dos alunos fracos; existe a ingênua crença de que pessoas diferentes podem expressar resultados iguais. Prevalece a ideia de que existe um degrau que quem não o alcançou deve submeter-se ao reconhecimento de sua óbvia inferioridade.

Foi para muito além do reducionismo doentio dessa avaliação que caminhou Vygotsky. Ao mostrar que a verdadeira avaliação é aquela que se inspira no progresso efetivo de cada um e que este difere de um para outro, enfatizava que uma verdadeira aprendizagem deve buscar o ótimo, jamais o máximo, e que o “ótimo” de alguns não são necessariamente o ótimo de outros.

O “ótimo” que se busca na verdadeira aprendizagem conquistar é expressa pelo efetivo trajeto que o aluno conquistou, pela diferença entre onde chegaria sozinho, e até onde foi possível chegar pela intervenção do mestre.

Constituiu, entretanto, um erro acreditar que uma avaliação através de paradigmas “ótimos” constitua procedimento que envolva o “sistema” e, portanto, que não cabe a este ou aquele professor mudar, se o sistema não mudou. Essa visão representa preconceito colonialista, ideia retrógrada que admite que tudo que vem para mudar vem das autoridades constituídas, do poderoso “patrão”. Ora, o verdadeiro professor será sempre patrão de si mesmo e se acredita que é chegada a hora de livrar-se do preconceito retrógrado de avaliar através de conceitos máximos e mínimos, assumindo como Vygotsky um novo conceito de avaliação por paradigmas ótimos, jamais alguém será incapaz de impedi-lo e descobrirá o efetivo progresso de cada aluno, mesmo tendo que expressá-lo através de um número. Um professor que, em seus alunos, busca o ótimo, sabe de seus erros fazer desafios.


UM NOVO PARADIGMA PARA A AVALIAÇÃO


Uma avaliação coerente é sempre a ideia central em todo processo de mudança.

Se, por exemplo, meu objetivo é perder dois quilos em dez dias, somente posso saber se a meta foi alcançada ou o processo necessita ser corrigido, se disponho de uma boa balança. Mas, se a balança funciona para avaliação quantitativa e como ela funciona também para outras medidas o termômetro, barômetros, relógios ou uma fita métrica, torna-se bem mais difícil conceber um instrumento avaliador preciso, para explorar mudanças significativas na aprendizagem. Talvez, a única certeza que sobre esse tema se têm é de que não existe aprendizagem sem que exista uma transformação. Uma coisa é ser capaz de guardar por algum tempo, alguma informação na memória, outra coisa muito diferente é “aprender” e dessa forma deixar de ser a pessoa que se era e ser capaz de fazer desse novo saber, uma ferramenta para mais facilmente construir outros saberes. É, pois, no sentido de uma verdadeira e significativa aprendizagem, que se procura buscar um bom método avaliativo.
Celso Antunes e Luciane Sippert na Palestra "Novas Formas de
 Ensinar e  Novas Maneiras de Aprender", Humaitá - RS.

Talvez um caminho coerente para essa busca seja uma análise da evolução humana e a identificação de quais comportamentos desenvolvidos pela espécie, foram efetivamente significativos para sua transformação. A humanidade saiu das cavernas e hoje viagem pelo espaço, não porque isso estava programado em seus genes, mas porque desenvolveu procedimentos significativos que a fizeram evoluir. Dessa forma, sabendo quais são esses procedimentos e aplicando-os as diferentes inteligências humanas, talvez se possa chegar a um instrumento avaliativo se não perfeito, ao menos sem as aberrantes falhas de se dar nota às respostas dos alunos.

A primeira busca que se acredita pertinente para a criação desse instrumento é indagar, pois, quais procedimentos são e foram comprovadamente úteis para a evolução da humanidade. Um exame atento dos desafios enfrentados e dos resultados obtidos leva-nos assim a quatro ações que, naturalmente, podem ser desdobradas em muitas outras. Não se chegou onde estamos sem a capacidade de PLANEJAR, sem uma relativa RAPIDEZ para colocar em ação o planejamento e assim superar os inimigosuma VERSATILIDADE para ajustar os dois primeiros itens a nova e diferentes situações e para improvisá-lo quando ocorrência inusitada se abatia e, finalmente, sem uma necessária COOPERAÇÃO entre os membros da espécie. Essa ideia abarca a descoberta de soluções para problemas, a lógica dessa solução, a harmonia para perpetuar essa conquista e a certeza de que a força coletiva é sempre imensa quando canalizada a um mesmo objetivo.

Toda a essência que Darwin nos propõe se sintetiza nessas ações, mas a sofisticação da linguagem que viver no mundo de agora nos impõe, admite que essas ações possam distribuir-se pelas diferentes inteligências humanas. A capacidade de planejar um texto, uma palestra, uma aula ou uma excelente argumentação jurídica, por exemplo, não significa competências similares à de se planejar a construção de uma casa ou a fabricação de um foguete e por isso, essas ações necessitam se refletir as inteligências LINGÜISTICA, MATEMÁTICA, LÓGICA, ESPACIAL, SONORA, SINESTÉSICA, NATURALISTA E PESSOAL.

Se, agora pensarmos uma sala de aula convencional e um aluno que, independente da série que frequenta, necessita ser avaliado de forma coerente, pois se ali está, está para que se apure como pode se transformar, transformando o mundo, basta cruzar ações e inteligências e se aferir seu efetivo potencial. Por exemplo: Guilherme encontra-se acima da média de seus colegas na capacidade de planejar, no poder de transformar seus planos em projetos, na sutileza em adaptá-los e na busca de companheirismo para colocá-lo na realidade através de uma expressão linguística, e Luciana pode tanto quanto Guilherme através de uma expressão corporal. Conclusão: Guilherme e Luciana são alunos acima da média e estão prontos para evoluir. É irrelevante para Guilherme, a competência espacial, pois para isso ele pode contar com Luciana, e é irrelevante para Luciana a competência linguística. Afinal de contas, ambos descobriram a força da cooperação.
                                          

PLANEJAMENTO
RAPIDEZ
VERSATILIDADE
SOLIDARIEDADE
LINGUÍSTICA




LOGICA




MATEMÁTICA




ESPACIAL




SINESTÉSICA




SONORA




NATURALISTA




PESSSOAIS





AC – ACIMA DA MÉDIA / MC – MÉDIA DA CLASSE / ABAIXO DA MÉDIA

Diante desta referência, cabe uma questão: Como se enquadrar nessas referências os saberes escolares, os conteúdos explícitos de cada disciplina?

É evidente que toda ação requer informação. Sem a mesma, é impossível manifestá-la. Desta forma, todos os conteúdos apresentados aos alunos o seriam sobre a forma de situações problemas multidisciplinares, para que pudessem municiados por essa informação, colocar em ação as suas quatro competências e suas diferentes inteligências.


Autoria: Celso Antunes

quarta-feira, 16 de outubro de 2013


Normas da ABNT para a Elaboração de Trabalhos Acadêmicos 2013

abnt

As Normas da ABNT visam a padronização na elaboração de trabalhos acadêmicos (TCC, monografias, dissertações, teses, artigos, etc.). Lidar com essas normas é comum na vida acadêmica, universitária e de alguns cursos técnicos, porém sua aplicação demanda tempo e paciência. Encontrar tais Normas disponíveis de forma organizada na internet é um ponto negativo considerável e o outro é a constante adequação destas Normas de acordo com a sua necessidade. O primeiro obstáculo está resolvido nesta postagem na qual elas estão compiladas. Já o segundo depende exclusivamente da dedicação e vontade de fazer um trabalho padrão, zelando pela qualidade e consequentemente uma aprovação teórica do conteúdo.
Para visualizar e baixar a Norma basta clicar no título correspondente:
ABNT NBR 14724 de 2011 – Trabalhos Acadêmicos - Especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses,  dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros) e aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares, intra e extraclasse.
ABNT NBR 6028 de 2003 – Resumo - Estabelece os requisitos para apresentação de resumos.
ABNT NBR 6027 de 2012 – Sumário (Obs.: link para download automático do arquivo) - Especifica os princípios gerais para a elaboração de sumários em qualquer tipo de documento.
ABNT NBR 6024 de 2012 – Numeração progressiva das seções - Especifica os princípios gerais de um sistema de numeração progressiva das seções de um documento, de modo a expor em uma sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e permitir sua localização. Se aplica à redação de todos os tipos de documentos, independentemente do seu porte, com exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários, etc.) ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral).
ABNT NBR 10520 de 2002 – Citações - Especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos.
ABNT NBR 6023 de 2002 – Referências - Estabelece os elementos a serem incluídos em referências; fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação; destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros; não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.
ABNT NBR 6034 de 2004 – Índice - Estabelece os requisitos de apresentação e os critérios básicos para a elaboração dos índices. Ela aplica-se, no que couber, aos índices automáticos.
ABNT NBR 12225 de 2004 – Lombada - Estabelece os requisitos para a apresentação de lombadas e aplica-se exclusivamente a  documentos em caracteres latinos, gregos ou cirílicos. Tem por finalidade oferecer regras para a apresentação de lombadas para editores, encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus clientes e aplica-se, no que couber, a lombadas de outros suportes (gravação de vídeo, gravação de som etc.).
ABNT NBR 15437 de 2006 – Pôsteres Técnicos e Científicos - Estabelece princípios gerais para apresentação de pôsteres técnicos e científicos.
ABNT NBR 6022 de 2003 – Artigo em publicação periódica científica impressa - Estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993 - Fixam conceitos e procedimentos aplicáveis à elaboração de tabelas de dados numéricos, de modo a garantir a clareza das informações apresentadas.
Fonte: http://charlezine.com.br/normas-da-abnt-para-elaboracao-de-trabalhos-academicos-2013/

domingo, 18 de agosto de 2013

PENSAR É SER

Compartilho com todos os leitores deste Blog a poesia "Pensar é ser", escrita pelo meu grande amigo Ramão Costa Chagas
 
Se você anda tão triste, chorando como criança,
A torturante lembrança de um mau acontecimento.
Saiba que a solução, não é chorar com razão,
É trocar de pensamento.
 
Não são os fatos que fazem a vida de uma pessoa,
A vida é má ou boa, conforme o seu pensamento.
Há no seu interior, uma força superior
Que desfaz o sofrimento.
 
Os fatos não vão na frente da vida e dos seus efeitos,
Os fatos é que são feitos, do seu próprio pensamento.
Mudando sua cabeça, nova vida já começa,
Neste preciso momento.
 
É melhor você saber que na vida, sobe ou desce,
Passa fome ou enriquece, vence perde fica ao vento,
Sofre se alegra tem paz, vai em frente ou volta atrás,
Conforme o seu pensamento.
 
Pois agora se você sofre grave depressão,
sem nenhuma reversão apesar do tratamento,
Tenha certeza que a cura, é milagrosa e segura,
Ao trocar de pensamento.
 
Se você anda abatido solitário inquieto e farto,
Trancado sempre no quarto, num profundo desalento.
A cura se estabelece, como o milagre da prece,
Ao trocar de pensamento.
 
Não é pensando em tristeza que a sua vida se arruma,
A rosa sempre perfuma, o espinho é sempre espinhento.
Tristeza gera tristeza, não se muda a natureza,
Se troca de pensamento.
 
Pois então diga e repita, sem mudar um só instante,
Eu sou alegre e radiante, cheio de contentamento.
Sou feliz, muito feliz, querem saber o que eu fiz?
Eu troquei de pensamento.       

sábado, 17 de agosto de 2013

O DESAFIO DE SER APRENDIZ NO SÉCULO XXI

"No dia 13.08.2013 os alunos da Escola Estadual de Ensino Médio Érico Veríssimo, receberam duas visitas de extrema importância para uma palestra com a temática "Educação no Século XXI" contando com a presença de estudantes politécnicos da Escola Estadual de Ensino Médio João Leopoldo Vogt de Barra do Guarita/RS e com a presença da educadora e palestrante Luciane Sippert.
A palestra teve um foco principal refletir sobre a importância da educação em nossa vida estudantil, tendo uma perspectiva que indaga, nos mostrando que o estudar está além, que nossa vida se resume em regar sementes do bem, em colher o amor, o sucesso, a sabedoria e demais sementes enriquecidas de coisas boas e positivas. 
Luciane demonstrou que dias ruins são necessários para os bons valerem a pena, com o prosseguir da palestra ela entrou em uma fala científica, que orientou o nosso prazeroso cérebro. Onde ela relata dados que o nosso cérebro ele tem um conteúdo de inteligência maior do que 15 mil computadores, afirma Luciane. 
A educadora e palestrante, tem um início, um meio e um fim da palestra, aonde ela coordena os que se fizeram presentes na palavra, a interagir com diferentes músicas, pra ter um "balanço" vivido, que podemos traçar o nosso hoje, o nosso amanhã e o nosso futuro, de diversos lados, porém, apenas um dele nos levará até o fim. 
Analisando e interpretando minha escrita acima, compreendi que precisamos aprender a viver com um pouco mais de leveza, parar de querer controlar tudo, de querer ter certezas antes de tomar atitudes, de querer que tudo sempre de certo. Luciane com o seu contexto de educadora, fez-me refletir que a vida simplesmente não é assim. Não é feita só de acertos, de sucesso, de decisões certas. Pelo contrário, na maior parte das vezes, ela é toda meio torta, meio confusa, meio descontrolada e isso faz com que temos uma pequena confiança de chegar em nossos sonhos.
Palavras não descrevem a sensação do momento da palestra, pois foi uma "vibe" que entrou em nossa alma nos fazendo pensar em quais são os nossos sonhos, qual o sucesso que a vida nos da! Cada um de nós seremos ETERNOS APRENDIZES e acima de tudo, eternos sonhadores..."

(Ritieli Anese - Aluna da Escola Estadual Érico Veríssimo, de Vista Gaúcha, RS)

A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL É POSSÍVEL PELA EDUCAÇÃO

A educação pode transformar a sociedade
Por que nós [escola]somos parte constituinte desta sociedade
Por que ainda existem educadores
Que sonham, que acreditam, que choram, secam as lágrimas e seguem em frente
Que sorriem diante da dúvida, felizes por ver seu aluno pensando, questionando
Que saem da escola com o corpo físico exausto, mas a alma em festa por ter a certeza de que fizeram a diferença na vida de alguém
Que sentem reacender a paixão pela humanidade por meio de estímulos imperceptíveis para muitos, que este amor se demonstre na educação
Que as dificuldades contratadas no nosso dia a dia sejam encaradas como os desafios que nos estimulam a nos descobrir a cada dia
Retomando as belíssimas palavras de João Chagas Leite, grande artista e um ser humano encantador, que pelo seu canto presenteou nossas almas e nos deixou uma lição inesquecível: “O impossível só existe para quem está morto em vida”.
Eu acrescentaria: “O impossível é o possível não tentado”
“Somos pedras preciosas e não cascalho”, como afirma Pe. Fábio de Melo
Precisamos externalizar o nosso brilho e ajudar o nosso aluno a descobrir o seu.
A mudança que queremos ver na sociedade, precisamos ser e fazê-la onde estamos acontecer!
Luciane Sippert 
Seminário Internacional de Educação - SEDUC -

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ESCOLA RAIMUNDO ALMEIDA REALIZA REUNIÃO DE ABERTURA DO ANO LETIVO


 

                No dia 18 de fevereiro, ministrei a Palestra Motivacional, “Gestão Emocional: administrando emoções”, na Escola Estadual de Ensino Médio Professor Raimundo Almeida, da qual participaram a equipe diretiva juntamente com todas as professoras e funcionárias.

                Segundo Goleman (1998) as escolas deveriam oferecer disciplinas como “desenvolvimento emocional”, “aptidões para a vida” e “aprendizado social e emocional”. Como estratégia o autor sugere que se faça uso das tensões e traumas da vida cotidiana dos alunos, que trate na sala de aula de problemas reais, pois para ele o aprendizado não pode ocorrer de forma isolada dos sentimentos dos mesmos. Ë necessário que se faça uma alfabetização emocional. Ser emocionalmente alfabetizado é tão importante na aprendizagem quanto a matemática e a leitura. Nesse sentido, todos tiveram a oportunidade de refletir sobre sua competência emocional, bem como despertar todo o entusiasmo e motivação que o trabalho com a educação requer de todos os envolvidos.

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS E NO CONTEXTO ESCOLAR[1]


 

 

 

Comunicar-se é essencial para a vida em sociedade. Desde os tempos primórdios, o homem buscou formas diferenciadas de estabelecer comunicação entre os seres de sua espécie. Pinturas rupestres em cavernas, desenho de símbolos, as letras e a fala são algumas formas que o ser humano desenvolveu ao longo da história para comunicar-se. Graças aos nossos antepassados, que foram aprimorando as maneiras de estabelecer comunicação, que hoje conhecemos diversas línguas – faladas e escritas – que utilizamos no dia a dia.

Hoje, várias são as formas de comunicação. As mais básicas são a comunicação oral, na qual utilizamos a fala e sons para manter um dialogo; e a comunicação escrita, que utilizamos símbolos (letras) para passar nossa mensagem ao outro. Ainda temos a comunicação corporal, que utiliza-se de expressões faciais, gestos e posturas; a comunicação eletrônica, que utiliza de tecnologias como rádio, televisão e internet; e a comunicação impressa, que surgiu com a impressão da Bíblia.

Comunicação não é qualquer sinal diferente que percebemos. Por exemplo, quando o céu fica escuro, sabemos que irá chover, contudo isso não é considerado comunicação. Para que ocorra comunicação é necessário que exista um emissor – aquele que inicia a comunicação -, uma mensagem a ser transmitida e um receptor – a pessoa que recebe essa mensagem. A comunicação pode ser considerada um ato social. É através dela que as sociedades surgiram e se mantém, pois ela nos insere em um contexto de troca, contato, ligação, diálogo e convívio.

A escola, juntamente com a família, tem o dever de inserir a criança na comunicação escrita. Ao chegar no ensino fundamental, a criança já domina a comunicação oral e, normalmente, a corporal; neste período começa a alfabetização, processo o qual desenvolve a escrita e a leitura, possibilitando a criança participar ativamente dos mais variados tipos de comunicação que a sociedade tem. Outro dever da escola é mostrar aos estudantes, fazendo com que identifique e interpretem os diferentes gêneros textuais, que tem importante papel na comunicação.

Gêneros textuais são os mais diversos tipos de texto que utilizamos para que uma mensagem seja transmitida com sucesso ao receptor. Podemos citar as receitas, propagandas de televisão, rádio, etc.; blogs, e-mail, textos dissertativos, notícias, bulas de remédio, resenha, resumo, entre outros.

Fazer com que o aluno reconheça estes tipos de comunicação e saiba usá-los de forma correta, é papel da escola na busca de uma educação de mais qualidade, pois sem comunicação não existe interação social e a escola tem o principal dever de inserir a criança no convívio social e humano.

Ângela Balz, Pós-graduanda em Educação Interdisciplinar, FAISA Faculdades.

Luciane Sippert, Pós-graduada em Ensino-aprendizagem de línguas e Mestre em Educação, Docente na FAISA Faculdades.



[1] Texto produzido na disciplina de Comunicação em Contexto Interdisciplinar, do Curso de Pós-Graduação em Educação Interdisciplinar, da FAISA Faculdades.

IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS E NA ESCOLA[1]


 

 

A vida em sociedade só é possível através de um processo social básico chamado comunicação, pois é através dela que os seres humanos fazem trocas e realizam todo e qualquer intercâmbio. A comunicação pode ser considerada a base do relacionamento interpessoal e da economia, pois ela rege todas as relações humanas.

Todo mundo sabe o que é comunicação, mas ninguém sabe defini-la com precisão, entretanto é de suma importância que saibamos que o ato de comunicar (algo) ou de comunicar-se (com alguém) sempre será necessário e estará presente em nossas vidas.

Existem vários tipos de comunicação, porém a mais típica delas é a comunicação verbal oral, pois é através dela que o homem mantém relações sociais com as outras pessoas.

Podemos tratar a comunicação como um fenômeno concreto e objetivo que só ocorre quando um ser A consegue transferir uma informação para um ser B, e para que isso ocorra, é necessário que, estejam envolvidos três elementos básicos: um emissor, uma mensagem e um receptor.

Cinco grandes etapas marcam o caminho percorrido e a evolução da comunicação humana até o presente. São elas: Comunicação corporal; Comunicação oral; Comunicação manuscrita; Comunicação impressa; Comunicação eletrônica.

O homem foi aprimorando com o tempo essas formas de comunicação, entretanto, utiliza-as até hoje.

A história da comunicação resume-se em: corpo, fala, escrita, imprensa e telecomunicações e essas diversas formas não surgiram para substituir as mais antigas, mas de certo modo, para completar, se apoiar umas nas outras, influenciando-se e se integrando.

Entende-se que a comunicação é importantíssima em nossa vida, pois através dela é que podemos nos relacionar socialmente.

Na escola, a comunicação é a ferramenta básica para todas as situações, pois é através dela que os professores, funcionários e alunos conseguem se relacionar e transmitir todas as informações necessárias para que ocorra uma aprendizagem significativa para a educação. Portanto, a comunicação é de suma importância em qualquer situação, tanto em nossas vidas, quanto na escola, principalmente para que ocorra a interdisciplinaridade de maneira correta.

 

 

 

Kerli Nunes Figueiredo, Pós-graduanda em Educação Interdisciplinar, FAISA Faculdades.

Luciane Sippert, Pós-graduada em Ensino-aprendizagem de línguas e Mestre em Educação, Docente na FAISA Faculdades.



[1] Texto produzido na disciplina de Comunicação no Contexto Interdisciplinar, do Curso de Pós-Graduação em Educação Interdisciplinar FAISA Faculdades.