terça-feira, 11 de outubro de 2011

ESCRITORA ANAIR WEIRICH EM SEDE NOVA

Dia 07 de outubro de 2011, foi um dia muito especial na companhia da escritora Anair Weinrich, que encantou-nos com suas poesias, alegria, persistência e determinação.
Anair reacendeu em mim um antigo sonho: poetar...
Um poema que nasceu assim, do nada, estava em mim...

VIVER


Vaga música
Música bela
Caminho como se em estrelas
Estivesse pisando
Dentro de mim
Sinto a vida pulsando
Sinto o poder do AMOR
Sinto a alegria de viver
De sorrir
De cantar
De amar
De ser feliz...
Afasto a tristeza
Os ressentimentos
Apago as mágoas
Sinto o Poder de Deus
Agindo em mim
Sua energia contagiando-me
Sinto-me leve
Sinto-me em paz!

Luciane Sippert


MOTIVAÇÃO

Um barco em alto mar
À deriva, sem direção
Não sabe aonde aportar
Uma pessoa que segue
Sem ter um rumo na vida
Não sabe aonde chegar

"Esperando sempre alcança"
Dizia o velho ditado
Porém, na atualidade
Quem ficar a esperar
Não importa a idade
Pouco vai alcançar

A motivação dá sentido
À vida de qualquer pessoa
Com motivos para agir
Entusiasmando seu viver
Reconhece seu caminho
Muito feliz há de ser

Luciane Sippert





O DESAFIO DE SER PROFESSOR NO SÉCULO XXI

                Dia 15 de outubro, Dia do Professor, uma data que nos faz parar para refletir sobre o “ser professor”. Em épocas passadas, o bom professor era aquele que sabia tudo e conseguia disciplinar seus alunos, recorrendo muitas vezes ao autoritarismo. Os tempos mudaram e o mundo também. Não há como a educação ficar alheia a estas mudanças.
                Vivemos um tempo caracterizado por mudanças constantes e velozes, muitas dessas relacionadas à evolução e disseminação das tecnologias da informática e da comunicação – TICs -, além do acúmulo de conhecimento, resultante de toda produção intelectual dos séculos passados e início deste século XXI. Essa desafiante realidade estimula o professor a estar aberto ao novo, a repensar e a ressignificar sua prática, bem como refletir sobre as novas competências necessárias para ensinar.
         Segundo Perrenoud (2000)[1], tais competências poderiam ser agrupadas em 10 grandes famílias de competências, quais sejam:
1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.
2. Administrar a progressão das aprendizagens.
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.
4. Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho.  
5. Trabalhar em equipe/Administrar crises ou conflitos interpessoais.
6. Participar da administração da escola.
7. Informar e envolver os pais na construção dos saberes.
8. Utilizar novas tecnologias.
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.    
10. Administrar sua própria formação contínua, bem como acolher a formação dos colegas e participar dela.

Neste novo paradigma educacional, além de trabalhar conteúdos, o educador precisa ter a capacidade de perceber o que o aluno necessita em cada momento, envolvê-lo no processo ensino-aprendizagem, motivando-o a trabalhar, ajudando-o na superação de suas dificuldades. Desta forma, o professor estará guiando o aluno na construção de seus instrumentos intelectuais e sociais, capacitando-o a tornar-se protagonista de sua aprendizagem e de sua história.

Mais do que nunca, vemo-nos diante de inúmeros desafios. No entanto, são justamente estas incertezas que deveriam nos impulsionar a ir adiante, a nos colocar na posição de aprendiz, a fim de buscar compreender a complexidade, não apenas do ato educacional, mas de tudo que há na vida.

LUCIANE SIPPERT
Graduada em Letras, Especialista em Ensino-aprendizagem de línguas, Mestre em Educação. Professora do Estado do Rio Grande do Sul e Coordenadora de Extensão da FAISA FACULDADES.


[1] PERRENOUD, Philippe.10 Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.