Ao escrever um texto, precisamos fazer escolhas
em relação a sua estrutura e às ideias que iremos apresentar para constituir a
sua mensagem. Para expressar tais ideias escolhemos uma ou outra palavra dentre
muitas outras possíveis, pois não é possível empregar todas ao mesmo tempo e
mesmo assim ter um texto coeso e coerente! Assim também é na vida, o tempo
todo, estamos fazendo escolhas para dar sentido a ela. Para minha alegria,
enquanto pensava sobre o quê iria escrever nesta semana, recebi um texto que
chamou minha atenção, cujo título era “E se eu morrer hoje?”, achei muito
interessante e escolhi falar sobre isso: sobre escolhas!
Lana Bitu, redatora chefe da Revista Viva Mais,
em um de seus textos nos faz refletir sobre as escolhas que fizemos a cada dia,
destacando que a cada manhã ela se faz a pergunta “E se eu morrer hoje?”. Essa
pergunta para Lana a enche de alegria e sentido pra vida, pois faz com que ela
se recuse a desperdiçar as suas teoricamente derradeiras 24 horas com
sentimentos negativos ou escolhas irrelevantes. A partir daí, troca a cara feia
pelo sorriso; a correria sem sentido pela vivência produtiva; a grosseria pela
gentileza; a impaciência pela tolerância; a mágoa pela compreensão. Independentemente
da crença de que a vida continua após a morte do corpo físico ou não, é certo
que todas as pessoas desejam viver ao máximo a cada dia, embora nem sempre
façam isso. Então por que escolher acordar mal-humorado, reclamar de tudo e de
todos, fazer as coisas com má vontade, preocupar-se em desfazer o trabalho dos
outros quando podemos escolher acordar de bem com a vida, abraçar, elogiar,
cantar, correr, dançar, tagarelar, trabalhar com alegria e dedicação, vibrar
com nossos acertos e aprender com nossos erros (e dos outros), espalhar amor e
praticar atos de caridade? Pois, como ela mesma afirma, é preciso viver de tal
forma que se hoje for o meu último dia, viverei de modo que ele possa
justificar todos os outros.
Realmente, o que se leva desta vida, como diz o
provérbio popular, é a vida que se leva. Assim, procuremos rever as nossas
escolhas, pois foram elas que nos constituíram e nos trouxeram até onde estamos
e serão elas que irão definir a nossa vida daqui pra frente. Como dizia Chico
Xavier “Embora ninguém possa voltar lá trás e fazer um novo começo, qualquer um
pode começar agora e fazer um novo fim!”. Desejo muita paz, harmonia e
sabedoria a todos em suas vidas e, de modo especial, neste final de semana, muita
tranquilidade e lucidez para escolher os futuros gestores dos municípios. Que
estes, no exercício de suas funções, valorizem a confiança que lhes for
depositada e no decorrer de seus mantados também façam as melhores escolhas,
pensando no bem comum e na felicidade coletiva!
Paz e luz a todos!
Luciane Sippert
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